E como flor, desabrocha
singela e verdadeira,
minha amada
Exibe, sua joia mais rara,
que corre sua boca
parabolicamente, por inteiro
As pétalas, exalam teu cheiro
penetrante, és delicada
Flor, amor , amada.
És única, em formas e cores,
resplandecem, mesmo no pensamento
a ti, as folhas rabiscadas
comportam teu nome
e um soneto, a ti, Mayara
terça-feira, 21 de abril de 2009
segunda-feira, 30 de março de 2009
As rosas, enfim
Com os olhos secos, áridos
em busca de uma nascente
o dorso frio, pálido
e a boca aberta, sutilmente
traz a dor esculpida no rosto
perdido em inverosimilhanças
e o peito triste ,como inverno
murcham-se as esperanças
subitamente , molha-se
a face, brotam-se
as rosas, enfim.
em busca de uma nascente
o dorso frio, pálido
e a boca aberta, sutilmente
traz a dor esculpida no rosto
perdido em inverosimilhanças
e o peito triste ,como inverno
murcham-se as esperanças
subitamente , molha-se
a face, brotam-se
as rosas, enfim.
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Homenagem a vinicius
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Dueto da Vida
Que de um solo cigano eremíta
se transforme em um dueto da vida
Dueto pianissímo, talvez piano, no más
Que se valsa ou bossa um dia vir-a-ser
Só o que vai se entender é jazz
se transforme em um dueto da vida
Dueto pianissímo, talvez piano, no más
Que se valsa ou bossa um dia vir-a-ser
Só o que vai se entender é jazz
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Transcendência
Escuto soando
Junto ao badalar de um relógio
Som percussivo e penetrante
Transcendendo a sala, a alma
Um harmônico e melódico
Piano
Junto ao badalar de um relógio
Som percussivo e penetrante
Transcendendo a sala, a alma
Um harmônico e melódico
Piano
Canção em Fá, com perdão
Só a paixão sincera
não bastou a ti
Nem as rosas, nem as juras
Fez-te sonhar
Os afetos e carinhos
Não te cativaram
Eramos dois corpos nús
Agora a cama vazia
E sem razão
Pos tudo a perder
A saudade foi a tortura
A distância o carrasco
assasino de um amor promissor
Só sobram lembranças
Feridas cantadas
Alegrias choradas
E quem sabe
Um perdão
não bastou a ti
Nem as rosas, nem as juras
Fez-te sonhar
Os afetos e carinhos
Não te cativaram
Eramos dois corpos nús
Agora a cama vazia
E sem razão
Pos tudo a perder
A saudade foi a tortura
A distância o carrasco
assasino de um amor promissor
Só sobram lembranças
Feridas cantadas
Alegrias choradas
E quem sabe
Um perdão
Brigas de cães e gatos
De que adianta ser poeta
Rimar as coisas da vida
Se não há mais nada
Só sobra a cicuta, o asceta
E reflito, na imensidão de meu quarto
Sobre o Raimundo
As dores do mundo
E fujo das vias, de mim, de fato
Ato de sobrevivência, este
De correr dos sentimentos exagerados
Esquecer as tristesas, saudades
Dos amores de cão e gato
Por fim, vago atônito
Imerso em mim, machucado
O ultimo suspiro do fraseado
Lírico de um ser só e casto
Rimar as coisas da vida
Se não há mais nada
Só sobra a cicuta, o asceta
E reflito, na imensidão de meu quarto
Sobre o Raimundo
As dores do mundo
E fujo das vias, de mim, de fato
Ato de sobrevivência, este
De correr dos sentimentos exagerados
Esquecer as tristesas, saudades
Dos amores de cão e gato
Por fim, vago atônito
Imerso em mim, machucado
O ultimo suspiro do fraseado
Lírico de um ser só e casto
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